Apresentação – EMAU SOLAR.
O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo Solar surgiu da necessidade observada pelos alunos de aliar teoria e prática na promoção de atividades de intercâmbio entre a universidade e a sociedade.
A ideia nasceu como proposta da Gestão Compasso (2012/2013) do Diretório Acadêmico, que trouxe a discussão para o corpo estudantil do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, no qual foram passadas informações sobre os EMAUs que já existiam, e Marília Amorim (DiEPE do DA) também relatou a sua experiência durante o XVI Seminário Nacional de Escritórios Modelo de Arquitetura e Urbanismo - SeNEMAU, em Fortaleza.
Assim, fez-se inicialmente, o processo de estruturação do EMAU - definição de integrantes, estatuto e regimento interno. A partir de novembro de 2012, houve inúmeras reuniões sobre questões burocráticas onde os integrantes do Solar discutiam e eram auxiliados pela orientadora Profª Jussara Nogueira, arquiteta, urbanista e advogada, que teve fundamental importância para o entendimento de determinados assuntos que não eram do cotidiano dos alunos.
No início de 2013, os primeiros GTs (Grupos de Trabalho) foram formados com projetos demandados por meio da Prof.ª Jussara Nogueira. Ao passo que as atividades aconteciam, a experiência mostrou que alguns ajustes nos documentos de controle do EMAU deveriam ser feitos para que se adequasse melhor à realidade.
Em julho de 2013, o Solar foi a Porto Alegre para o XVII SeNEMAU, representado por Marília Amorim e Victor Hugo Limeira, que apresentaram na Mostra EMAU o trabalho de dois GTs. Durante o evento, conseguiram esclarecer diversas dúvidas e colher ideias riquíssimas que foram repassadas aos demais.
O EMAU Solar tem como objetivo desenvolver projetos arquitetônicos e urbanísticos que atendam às necessidades da sociedade em que está inserido, além de orientá-la sobre seus direitos à cidade e sobre o papel do arquiteto urbanista. Quanto à organização, o EMAU Solar possui dois tipos de membros, o efetivo (aluno) e o orientador (professor). Dentre os membros efetivos é eleito um grupo de alunos que forma a coordenação, com diretorias para cuidar da administração do Solar. Para questões específicas, existe o Conselho de Disciplina, que não tem formação fixa e deverá ser convocado quando necessário. Ele é formado através de sorteio e/ou indicação e conta com a presença de pelo menos um membro orientador. No mais, o Solar preza pela horizontalidade, assim como pelos demais princípios de um EMAU, definido pela Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura - FeNEA.
Todo aluno regular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pode se candidatar a participar do EMAU através de processos seletivos quando assim for solicitado. Atualmente, o EMAU Solar é formado por 16 membros efetivos e a orientadora que trabalham na consolidação do escritório modelo e desenvolvendo projetos em GTs (Grupos de trabalho), sendo eles: GT Alemanha, GT União da Moradia Popular, GT Centro Histórico e o GT Concurso, que já teve seu projeto finalizado.
Diante do exposto, convidamos todo o corpo estudantil, docente e interessado a conhecer a proposta do Solar, bem como acompanhar nossas atividades e se envolver com nossos projetos!
O Solar:
Alícia Nunes | Amanda Monteles | Ana Paula Branco | Carolina Buonocore | Carolina Guedes | Denise Strasser | Jacilmara Melo | Jussara Nogueira | Leandro Batalha | Luana Sales | Luís Fernando Araújo | Mariely Luz | Marília Amorim | Paula Hortência Tinoco | Talissa Guimarães | Victor Hugo Limeira
Foi
no clima de muitas reflexões, diálogo e troca de ideias que, nos dias 28 e 29
de agosto, ocorreu no edifício do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEMA o
“Grupo de Estudos” com a temática: “Metodologias de Projeto Participativo com
Comunidade”, elaborado pelo EMAU Solar.
No dia 28 foram
apresentados duas metodologias, a primeira pela integrante Marília Amorim que
explicou a de “Projeto Participativo” que foi aplicada na Creche Aprisco pelo
EMAU Canto da UFC ou da Universidade Federal do Ceará, que envolvia a
participação dos funcionários da creche e das crianças, pois por estarem lá
todos os dias eram quem melhor podia apontar as potencialidades e os principais
problemas. Isso foi executado através de atividades desenvolvidas como um questionário
preenchido pelos funcionários, desenhos, além das crianças terem guiado pela
creche os membros do Canto apresentando-a e mostrando em quais partes mais as
entusiasmavam e também as próprias crianças fizeram algumas fotos. Também foi
utilizado como recurso o livro “Arquitetura e Paisagem: projeto participativo e
criação coletiva” da escritora Sylvia Adriana Dobry Pronsato e em seguida
fizeram o levantamento dessas percepções para depois unir em apenas um projeto.
